Bioindicadores de ambiente terrestre
A utilização de insetos como bioindicadores é incontestável. Alguns insetos, especialmente formigas e borboletas, tem sido utilizados no monitoramento ambiental.
Lepidópteras: As borboletas compreendem cinco famílias estudadas durante o período diurno:
Papilionidae, Pieridae, Nynphalidae, Lycaenidae e Hesperiidae.
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Hesperiidae |
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Pieridae |
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Papilionidae |
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Nymphalidae |
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Lycaenidae
A presença de muitas borboletas é um indicativo de que a floresta está bem preservada, pois elas são afetadas rapidamente por mudanças ambientais.
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O principal método de capturar borboletas é com o puçá. Além de iscas atrativas, luz ultravioleta, atração com frutas fermentadas, fezes, etc.
Hymenopteras: Dentre as subfamílias estudadas estão: Cerapachyinae, Dolichoderinae, Ecitoninae, Formicinae, Leptanilloidinae, Myrmicinae, Ponerinae e Pseudomyrmecinae.
São importantes por manter relações ecológicas com muitos organismos.
Os principais métodos de coleta são: coleta no solo, armadilhas de queda, graveto e troncos podres, iscas de solo com sardinha e carboidratos, procura manual aleatória incluindo coleta com "rede de bateção", entre outros.
Os bioindicadores aquáticos
Os macroinvertebrados são insetos aquáticos que vivem maior parte do seu ciclo de vida na água. São considerados ótimos bioindicadores de qualidade de água. Pois apresentam indivíduos que são altamente sensíveis à poluição e outros totalmente tolerantes.
Exemplos de macroinvertenrados bentônicos sensíveis à poluição estão: as Trichopteras, Ephemeropteras, Plecopteras e algumas Odonatas.
Exemplos de macroinvertenrados bentônicos tolerantes à poluição estão: a grande maioria dos Dípteras e alguns Coleópteros.
Esses animais são coletas através de vários tipos de coletadores, os mais usados são: Surber, Draga de Petersen e Kick Net.
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Coletas no campo:
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