terça-feira, 31 de março de 2015

Importância econômica dos insetos.

Insetos são o grupo de seres vivos com maior número de espécies viventes. Eles representam uma enorme biomassa e isso apenas já seria muito importante, uma vez que participam de inúmeras cadeias alimentares.
Em termos de importância ecológica, além das relações tróficas os insetos são importantíssimos polinizadores, sem os quais a maioria das plantas não conseguiria se reproduzir.

Isso tem impacto na economia também, já que dependemos dos insetos para podermos obter frutas e grãos, que na maioria dos casos apenas se desenvolvem após a polinização.
Insetos também são importantes economicamente por produzirem mel, própolis, geleia real, seda e até mesmo por servirem de alimento em alguns países.


Dimensionar o volume de mel produzido e comercializado é uma tarefa difícil, pois os poucos dados confiáveis sobre o assunto são conflitantes. Estima-se que a produção mundial de mel durante o ano de 2001 foi de, aproximadamente, 1.263.000 toneladas, sendo a China o maior produtor (256 mil toneladas).

O  bicho-da-seda traz benefícios à sociedade, não só pela fabricação e comercialização de diversos tipos de tecidos, como também pelo fato de proporcionar trabalho no campo com o cultivo da amoreira. O Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de seda. Na fase de larva começa a tecer seu casulo, feito com fios de muitos metros de comprimento. O fio de seda é secretado por uma glândula, chamada de glândula sericígena, localizada na parte inferior da boca da lagarta.

Além disso, muitos insetos são importantes economicamente por se comportarem como pragas na agricultura e pecuária, como a mosca dos chifres, lagarta do charuto do milho, broca da cana ou por poderem ser utilizados no controle de insetos, fungos e outros organismos considerados pragas.



São importantes vetores de doenças para os seres humanos, animais e plantas domésticas. Basta ver o impacto na economia provocado pelos casos de dengue, mal de chagas, leishmaniose e pelas medidas adotadas para tentar reduzir as populações de insetos vetores destas doenças.

Ja vimos a importância dos insetos para a manutenção da vida. Outro ponto que muito esta se destacando é a de que os insetos poderão ser nossa próxima fonte de alimentos.

Sim caros leitores, vocês ja se imaginaram comendo um grilo? ou então uma barata assada ? Ou então uma grande larva no espeto ?




Segundo os especialistas, no ano 2050 o planeta terá nove bilhões de pessoas. O desafio maior das próximas décadas será suprir o mundo, sobretudo em países de renda baixa ou média, com proteínas animais. Para eles, o planeta não teria condições ambientais de sustentar um aumento da pecuária tradicional






A solução ecológica seria comer insetos, que são ricos em ferro e zinco. A criação de insetos requer muito menos água do que gado. No caso dos grilos, a quantidade de proteína é 12 vezes maior do que o encontrado em um bife.

Entomofagia é comum em várias partes do mundo. Segundo a FAO, dois bilhões de pessoas no planeta se alimentam de insetos. No Japão, as larvas de vespas são populares; na Tailândia, formigas também são alimentos comuns. Em vários países africanos, cupins são fritos, defumados ou cozidos a vapor. Atualmente, há 1,9 mil espécies de insetos comestíveis.










 De qualquer forma, a vida humana seria impossível sem a presença dos insetos. Dependemos muito mais de insetos e vegetais do que de qualquer outro tipo de animal doméstico ou silvestre.


















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